Ebulição Global: Energia Solar é Um Aliado na Luta Contra a Crise Climática

Apesar de muito se falar em crise climática e aquecimento global, foi nesse ano que cientistas chegaram a uma conclusão: estamos em ebulição global. Ondas de calor intenso em países predominantemente frios, incêndios florestais e, até mesmo, temperaturas dignas de verão no meio do inverno no Brasil não são acontecimentos isolados.

Recentemente, a Escola de Ciências Atmosféricas da Universidade Sun Yat-sen, na China, divulgou que 2023 está entre os anos mais quentes da história, juntamente com 2016 e 2020. E, gradativamente, a atividade e intervenção humana na natureza tem gerado mais e mais consequências negativas irreversíveis.

O que é ebulição global?

Usado pela primeira vez em um discurso na Cúpula do Clima de 2023 pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, o termo descreve o estado atual do planeta, que vem sofrendo os efeitos de mudanças climáticas causadas pela atividade humana.

O planeta está atingindo temperaturas altas o suficiente para, num futuro próximo, desencadear um colapso generalizado no meio ambiente. A previsão, de acordo com dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), é de que, até o final do século, a Terra aumente sua temperatura média entre 3°C e 5°C. Esse valor ultrapassa o limite estabelecido pelo Acordo de Paris: 1,5°C.

As consequências desse aumento expressivo são eventos climáticos que podem ter proporções catastróficas, como furacões, secas, inundações, elevação do nível do mar, dentre outras. Tais eventos ainda podem gerar ainda mais consequências, relacionadas a falta de água potável, comida e energia elétrica, por exemplo.

Mas o que a geração de energia elétrica tem a ver com a ebulição global?

A ebulição global está diretamente ligada com a poluição, na qual a utilização de combustíveis fósseis para a geração de energia também está intrinsecamente conectada.

Petróleo, gás natural e carvão mineral são apenas alguns exemplos de combustíveis fósseis usados no processo produtivo de energia elétrica. Essas matérias-primas são consideradas fontes não-renováveis de energia devido à sua origem em matrizes que se esgotam com o tempo e/ou uso.

Optar por esse tipo de geração de energia acarreta vários impactos ambientais negativos, que prejudicam o equilíbrio de ecossistemas e a vida animal que neles habita. Alguns dos malefícios que podem ser citados são:

• poluição atmosférica causada pela queima de combustíveis;
• ocorrência de chuva ácida devido ao acúmulo de poluentes em suspensão na atmosfera;
• poluição e contaminação dos solos e dos corpos hídricos pelo armazenamento ou descarte irregular de substâncias e/ou acidentes durante seu transporte.

Qual a alternativa viável para a geração de energia?

As chamadas fontes renováveis são de origem que pode ser considerada inesgotável, como o sol e o vento. Essas fontes emitem menos poluentes e, consequentemente, causam menos impactos ambientais.

E, considerando que essas fontes podem gerar energia elétrica mais limpa, a utilização delas como alternativa é essencial para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, principalmente dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4). 

A transição energética traz alguns outros benefícios para além de uma relação mais saudável com o meio ambiente, como a economia financeira e a modernização de instalações e equipamentos.

Economia financeira

A simples troca de lâmpadas de uma casa já pode gerar impacto significativo no final do mês. Isso porque uma lâmpada LED de 7 W ilumina um ambiente com a mesma eficácia de uma incandescente de 60 W. Na fatura de energia, estes valores podem representar uma redução de 53 watts, ou seja, 90% no consumo.

Se combinarmos as lâmpadas de LED com o abastecimento através de energia solar, a economia será ainda maior.

Ela disponibiliza um crédito energético para uso ao longo do mês, permitindo que o valor excedente seja utilizado no mês seguinte caso o usuário não atinja esse limite.

Modernização de instalações e equipamentos

As lâmpadas de LED são apenas o início de uma série de medidas para modernizar a geração e consumo de energia de maneira sustentável e econômica no Brasil e no mundo.

Essa necessidade de modernização vai de encontro com o momento de crise climática, mas também com a possibilidade de transformar cidades em locais mais seguros e autogerenciáveis. É daí que vem o conceito de smart cities.

Uma das premissas das cidades inteligentes é, justamente, a eficiência energética.
Otimizar o desempenho sem comprometer a capacidade de alcançar resultados positivos é crucial para implementar todas as propostas em uma cidade inteligente.

Um bom exemplo para ilustrar isso é fato de que nesses modelos de cidade, as luminárias públicas possuem sistema de telegestão, ou seja, é possível controlá-las, 24 horas por dia, sete dias por semana remotamente.

Iniciativas individuais podem mudar o quadro de ebulição global?

Embora as iniciativas individuais sejam de extrema importância, pois essa deve ser uma conscientização de todos os cidadãos, ainda assim, é necessário que os governos assumam a responsabilidade. Ações e políticas públicas em larga escala ao redor do mundo podem ajudar a desacelerar o processo de degradação do meio ambiente.

Por meio de tratados e atos a nível nacional, os governos podem regulamentar a forma como cidades e estados funcionam. Isso pode reduzir e até mesmo prevenir a ocorrência de crimes ambientais e/ou intervenções humanas negativas cada vez mais frequentes em habitats naturais, por exemplo.

Mas, como dito acima, esta deve ser uma responsabilidade de cada cidadão. Agora, mais do que nunca, é necessário envolvimento de todos mesmo nas ações mínimas, como separar o lixo, reduzir o consumo de energia e água.

Para repensar seu consumo de energia, conheça o trabalho do Grupo Quantum. Além de estar no mercado energético há mais de 30 anos, a Quantum ainda possui forte engajamento em ações sustentáveis. Conheça algumas aqui.

Lembre-se: a mudança começa a partir do indivíduo!