Energia vinda dos combustíveis fósseis está com os dias contados

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 18.03.22

Classificados como fonte de energia não renovável, os combustíveis fósseis recebem esse nome porque sua origem está ligada à decomposição lenta de restos de animais e plantas. E, como esse processo pode levar até milhões de anos, não há a renovação dos recursos em um curto prazo de tempo para o uso humano.

Os três principais tipos de combustíveis fósseis são: o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, embora existam outros, como o xisto betuminoso. E todos eles possuem uma grande capacidade de produção de energia e um alto poder de calor. Sendo assim, utilizados na produção de energia elétrica, de pneus e demais produtos, além de combustíveis, como a gasolina e o diesel.

Evolução e impacto 

Se antigamente o carvão já era usado como combustível para a fundição de metais e para o aquecimento de água ou de ambientes, por exemplo. Hoje, os combustíveis fósseis são utilizados em meios de transportes, na indústria siderúrgica e na geração de eletricidade. Tanto que em 2018 responderam por cerca de 85% da energia produzida pela humanidade. 

Mas, embora tenham colaborado para a expansão da economia e para o desenvolvimento dos transportes e do comércio, os combustíveis fósseis apresentam inúmeras desvantagens. Principalmente ligadas a qualidade de vida e o meio ambiente. 

Para termos uma ideia, entre os impactos negativos está a emissão de monóxido de carbono, que pode causar problemas respiratórios graves. E a sua queima leva à emissão de dióxido de enxofre e de óxidos de nitrogênio, causadores da chuva ácida. O que aumenta ainda mais as consequências do efeito estufa. 

Novas políticas públicas 

Só que parece que essa hegemonia está com os dias contados. De acordo com uma pesquisa divulgada pela revista Nature, os combustíveis fósseis podem se tornar desnecessários até 2036. E muito disso devido a mudança da matriz energética mundial que deve se tornar cada vez mais sustentável. 

Sendo assim, como fontes alternativas para geração de energia elétrica temos: energia solar, eólica, maremotriz, hídrica e geotérmica. Enquanto que o etanol e o biodiesel são fontes alternativas a combustíveis, como o gás natural, petróleo e carvão.

No Brasil, por exemplo, o cenário se apresenta promissor, visto que a universalização da energia está bem avançada e o seu sistema energético é majoritariamente renovável. Além disso, com localização geográfica privilegiada, o país possui um potencial de desenvolvimento da transição energética muito maior que em outros continentes. 

Por isso tem investido cada vez mais em sustentabilidade por meio de painéis de energia solar fotovoltaica. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a geração solar distribuída teve um crescimento médio de 231% ao ano no País. Cerca de R$ 19,4 bilhões em investimentos, desde 2012.  

Cenário parecido com o que acontece em Santa Catarina, que também vem apresentando ótimos números. E este bom desempenho contou com a atuação e compromisso da Quantum Engenharia em incentivar o desenvolvimento da energia solar no País. No último ano o Estado mais que dobrou a potência instalada com painéis fotovoltaicos e hoje ocupa o 7º lugar no ranking dos estados brasileiros que mais produzem energia solar. São 146,7 MW de potência instalada, o que representa 4,3% da produção nacional de energia gerada a partir do sol.

Projetos Quantum 

Entre as ações de sustentabilidade desenvolvidas pela empresa estão a elaboração de estudos e execução de projetos de sistemas de energia solar fotovoltaica. Nos últimos seis anos, a empresa executou mais de 100 sistemas, que produziram aproximadamente 14,5 GWh e foram responsáveis pela economia na emissão de cerca de 7 milhões de kg de CO² até hoje. Ou seja, o equivalente ao plantio de 200 mil árvores ou evitar cerca de 51 milhões de km rodados de carro. 

Por aqui a Quantum também implantou o sistema fotovoltaico em vários prédios públicos, entre eles a reitoria da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), a Superintendência Regional da Polícia Federal e a Assembleia Legislativa do Estado (Alesc), onde a cada ano o consumo de energia deve diminuir 20% e resultar em um ganho ambiental equivalente a deixar de emitir 174 toneladas de CO² na natureza.

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