Pegada Ecológica

Quais as marcas você tem deixado no meio ambiente? Conheça o conceito da Pegada Ecológica

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 13.09.17

Cada vida humana impacta de diversas maneiras e de forma global o meio ambiente e, consequentemente, a comunidade. A simples existência da humanidade é uma sequência de interferências na natureza: nossa alimentação, nossas vestimentas, os meios de transporte, os aparelhos eletrônicos, enfim, nossos hábitos de consumo, todas as nossas atividades trazem consequências para o planeta. Segundo a WWF (World Wildlife Fund), os recursos naturais que consumimos em oito meses levam, em média, doze meses pra se regenerar (ou um ano e meio para se recuperar do consumo de um ano). Uma maneira de prevenir e retardar a degradação do meio ambiente é entender as formas e a força de cada ação, para isso, foi criado o conceito de Pegada Ecológica, um método de contabilizar nossos impactos sobre a Terra, nosso consumo de recursos naturais. Para isso, calcula esses recursos renováveis, como: agricultura e pastagens utilizadas para pecuária; peixes e frutos do mar utilizados na alimentação; áreas construídas; florestas; fontes energéticas e absorção de CO2 (dióxido de carbono).

Pegada Ecológica

PEGADA ECOLÓGICA: UMA NECESSIDADE HISTÓRICA

As questões relacionadas à biocapacidade surgiram há mais de 40 anos, a WWF-Brasil, por exemplo, começou a atuar no País em 1971 e já trouxe o conceito de Pegada Ecológica para cá. Nos anos 1990, essa ideia passou a ser mais desenvolvida e disseminada, a partir de estudos dos cientistas William Rees e Mathis Wackernagel acerca da forma como utilizamos os recursos naturais e como nossas marcas impactam no meio ambiente.

Desde o final da década de 1970, está comprovado que o consumo de recursos naturais é superior à capacidade de renovação do planeta; hoje, nosso consumo de recursos é 50% superior à biocapacidade. Seguindo nosso padrão de consumo indica que, em 2050, será necessário mais de dois planetas Terra para dar conta das necessidades humanas. Esses números nos mostram que em alguns anos, se nada for feito para reduzir a demanda e reconstruir a natureza, a vida na Terra entrará em colapso.Pegada Ecológica

No Brasil, o cenário é um pouco melhor que em muitos países mais industrializados, no entanto, o aumento na demanda de recursos naturais desde 2005 fez acender o sinal amarelo para não comprometer a biocapacidade nacional.

Pegada Ecológica

Os cálculos de Pegada Ecológica podem ser feitos globalmente, por país, por região, por estado ou cidade e até individualmente. Sim, você pode calcular quanto seu estilo de vida e hábitos de consumo impactam a vida no planeta através do site da Organização Pegada Ecológica.

 

REPENSAR O USO DE RECURSOS É FUNDAMENTAL PARA DIMINUIR OS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE

Embora não esteja em uma situação tão grave, em comparação a outros países, o Brasil ainda precisa mudar consideravelmente a maneira como explora seus recursos naturais, por exemplo, suas matrizes energéticas. A crise energética no País se instalou há alguns anos e fez com que a busca por alternativas limpas e renováveis, como a energia solar fotovoltaica, se intensificasse. Esse crescimento, por sua vez, impulsionou a criação de políticas públicas e ações da iniciativa privada para facilitar o acesso a equipamentos e instalação de microgeradores fotovoltaicos residenciais.

Os números comprovam o desempenho da energia solar fotovoltaica na redução do uso de recursos naturais. Confira!

 

Medidas para reduzir sua Pegada Ecológica

Repensar todos os hábitos de consumo é o primeiro passo para diminuir o impacto de nossas escolhas e atividades no meio ambiente. Para isso, além de reduzir o consumo de produtos tanto naturais quanto (e principalmente) industrializados, dando preferência ao reúso e à reciclagem, é importante conhecer a procedência dos produtos antes de adquiri-los, dando preferência aos certificados, aos orgânicos, aos não testados em animais, às madeiras aprovadas pelo Forest Stewardship Council (FSC) etc.

 

Outras medidas

ALIMENTAÇÃO

Cerca de 60% da água doce da Terra é destinada à produção de alimentos. Por isso:

– Diminua o consumo de proteínas (um quilo de carne bovina utiliza mais de 15 mil litros de água);

– Prefira alimentos orgânicos;

– Valorize o produtor local;

– Evite alimentos ultraprocessados;

– Dê preferência aos alimentos que possuam nenhuma ou pouca embalagem.

 

 MORADIA

– Morar em família ou com amigos é uma forma de diminuir o uso de recursos;

– A construção civil é uma dos vilões do meio ambiente. Em uma obra, utilize material certificado, reutilize o que puder e evite o desperdício;

– Atente para vazamentos de água em canos e mangueiras e escape de energia em fios, tomadas e interruptores;

– Não desperdice água;

– Tire da tomada equipamentos eletrônicos quando não estiverem em uso;

– Utilize eletroeletrônicos e lâmpadas certificadas com o selo Procel;

– Prefira subir e descer pelas escadas, evitando o uso de elevadores.

 

TRANSPORTE

A queima de combustíveis fósseis usados por motores de carros, caminhões e motocicletas é uma das responsáveis pelo aquecimento global. Assim, é ideal que:

– Dê preferência ao transporte público para grandes distâncias e a bicicletas ou caminhadas para distâncias menores;

– Ofereça/ aceite carona;

– Revise seu automóvel regularmente;

– Calibre os pneus;

– Opte por combustíveis não fósseis, como etanol e biocombustível.

 

O que você tem colocado em prática para diminuir a consequência das suas pegadas ecológicas? Comente com a gente!

 

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