Índice de falha mede grau de eficiência na iluminação pública

Índice de falha mede grau de eficiência na iluminação pública 

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 31.08.22

Para os municípios que desejam se adequar ao conceito de cidades inteligentes, investir em eficiência na iluminação pública é fundamental. Dessa forma, será possível diminuir as manutenções e, assim, ter menos gastos com dinheiro público e também menos poluição ao meio ambiente. 

A substituição das antigas lâmpadas de vapor de metal pelas luminárias de LED garante mais segurança à população. Da mesma forma, reduz o impacto sobre o meio ambiente e pode gerar uma redução no consumo de energia superior a 50%. Por isso, os investimentos em modernização são cada vez maiores no Brasil. 

Um dos indicadores utilizados pelos municípios que estão modernizando seus sistemas, para mensurar o retorno dos investimentos e o grau de eficiência, é o índice de lâmpadas apagadas. Em contratos de concessão, o percentual máximo de falhas costuma ser delimitado em 2%, em relação ao total de pontos de luz encontrados no parque de iluminação. Com índices ainda menores, quem investiu em modernização e manutenção tem seu retorno comprovado, ou seja, uma eficiência na iluminação pública garantida.

Eficiência na iluminação pública exige manutenção planejada 

Tudo bem que as lâmpadas de LED estraguem bem menos que as tradicionais, mas manter a eficiência na iluminação pública, com um parque com poucas falhas, envolve um plano de rondas permanentes. Cuidado que visa antecipar a manutenção de equipamentos antes que gerem chamados. O uso de tecnologia inteligente para monitoramento remoto também faz parte do controle do sistema.

Em Santa Catarina, as prefeituras de Florianópolis, São José, Palhoça, Joinville, Blumenau, Indaial e São Francisco do Sul são exemplos de administrações que investiram e já desfrutam de bons resultados. Ao passo em que os trabalhos de modernização avançam nesses municípios, o retorno de seus investimentos se traduz no ganho de eficiência dos sistemas. Juntas, as cidades somam mais de 227 mil pontos de iluminação. 

Na Grande Florianópolis, a Quantum Engenharia é responsável pela modernização e gestão das redes dos três principais municípios. A capital catarinense, São José e Palhoça, sendo que nesta última, a contratação é através do consórcio QLuz, via Parceria Público-Privada (PPP) com a Prefeitura. 

E nestes locais a empresa consegue manter todos os índices bem abaixo de 2%, chegando inclusive a menos de 1%. Um resultado que reflete a alta capacidade de manutenção do sistema. 

Além disso, no caso de Palhoça, o município já caminha para o conceito de smart city. E, hoje, ostenta o título de primeira cidade do Brasil com 100% de telegestão implantada nas luminárias LED. Os mais de 27 mil pontos de iluminação pública contam com o monitoramento remoto do parque em tempo real. A eficiência energética do sistema é um dos benefícios, pois é possível programar o acionamento e o desligamento de luminárias, além de regular a intensidade de luz.

Mais Prefeituras estão investimento na modernização

Outro bom exemplo vem de Ribeirão das Neves, Minas Gerais, com contrato firmado em 2019 com a IP Minas, concessionária constituída pelas empresas Quantum Engenharia e Fortnort. Este projeto visa a gestão e modernização integral do parque de iluminação pública da cidade. 

Com o trabalho de modernização, paralelo ao aprimoramento dos mecanismos de controle, monitoramento e manutenção, a concessionária reduziu o índice de falhas na iluminação. O que por consequência aumenta a eficiência na iluminação pública. O percentual, no mês de julho deste ano, chegou a 2,21%, mantendo o comprometimento com a Prefeitura de ter um índice de falhas na iluminação pública menor que 3%. 

No entanto, mesmo com as lâmpadas modernas e de mais durabilidade, manter um percentual baixo de falhas no sistema passa obrigatoriamente pelo planejamento eficiente de manutenção.

Este resultado obtido pela IP Minas é uma realidade alcançada pelo processo de monitoramento constante. Além do uso de tecnologia de telemonitoramento e cronograma de rondas frequentes, como já destacado, as concessionárias mantêm canais eficientes de interação com a população. Como, por exemplo, call center, telefone, aplicativo para smartphone e site.

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