A pandemia causada pelo novo coronavírus trouxe mudanças globais de comportamento, entre elas, algumas que deverão se tornar modelos de agora em diante. A maneira como extraímos e utilizamos os recursos naturais e como produzimos e o modo como consumimos e o que consumimos também foram afetados e vêm passando por mudanças significativas. Na verdade, 2020 tem sido uma espécie de acelerador de algumas tendências que já estavam em curso. O modelo de economia regenerativa é um desses exemplos. O conceito existe há alguns anos e, há uma década, vem se solidificando como uma forma sustentável de produção e de reverter o colapso ambiental.
Com a pandemia, cada vez mais pessoas têm optado por consumir produtos e serviços de empresas com propósitos e práticas sustentáveis e, nesse sentido, a economia regenerativa surge com força.
Economia regenerativa é um modelo de negócio que tem como pontos principais a renovação e a reutilização de recursos. Segundo essa lógica, devem ser priorizados os processos que utilizem o mínimo ou nenhum recurso não renovável e que causem o menor impacto possível no meio ambiente e, consequentemente, na sociedade.
Nesse modelo, o trabalho é mais colaborativo e menos setorizado, e o ganho em coletividade deve ser priorizado em toda cadeia produtiva (fornecedor, produtor, consumidor e descarte).
No mundo dos negócios, a sustentabilidade tem um importante papel crítico na aceleração de mudanças transformacionais, pois se pauta em três pilares determinantes para a quem deseja se inserir no mercado, se manter competitivo e ampliar a atuação: demandas ambientais, sociais e econômicas.
Como já comentamos, as pessoas estão cada vez mais atentas ao que consomem e mais atentos às políticas praticadas pelas empresas, preferindo comprar de marcas alinhadas com o conceito da sustentabilidade. Segundo o Mapa de Negócios de Impacto Social+Ambiental (2019), realizado pela Pipe. Social, o crescimento das tecnologias verdes nos negócios que olham para a sustentabilidade foi de 46% no último ano.
Por essa razão, a economia regenerativa deve fazer parte das estratégias de negócios de qualquer empresa, independentemente do tamanho ou da área de atuação.
Há inúmeras maneiras de tornar os processos de uma empresa mais ecologicamente adequados, criando condições de um desenvolvimento compartilhado.
Desde práticas diárias simples, como a redução do consumo de papéis e plástico, até adaptações em escritórios ou fábricas, com a instalação de coletores de água da chuva e painéis solares fotovoltaicos para a geração própria de energia elétrica.
Além de ser de fácil instalação, de não requerer manutenção e de gerar economia de até 90% na conta de luz, a opção pela energia solar fotovoltaica é um diferencial de mercado, uma vantagem competitiva para a empresa que agrega valor à marca, pois demonstra uma preocupação com o meio ambiente, com a sociedade e com o futuro do planeta. Todos esses propósitos são altamente valorizados pelos consumidores e tendem a definir a escolha por uma ou outra marca.
Para saber mais:
– O que é pegada de carbono? Saiba como sua empresa pode reduzir o impacto que causa ao meio ambiente
– A importância do pensamento sustentável na retomada econômica pós-pandemia
– Conheça os benefícios da energia solar para empresas