Smart Cities: De olho no desenvolvimento sustentável, cidades do futuro são uma realidade

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 14.01.20

O conceito de “smart city” existe há algumas décadas, mas ainda não é muito claro para grande parte da população. As smart cities ou cidades inteligentes baseiam seu crescimento nos cuidados com o meio ambiente, a economia e a sociedade. E, para manter o desenvolvimento sustentável lançam mão da criatividade, da participação efetiva dos cidadãos e de tecnologias que permitem a utilização inteligente de recurso naturais.

A interação sustentável entre pessoas e tecnologia se dá com a criação de estratégias que permitem melhor uso da infraestrutura e dos serviços de informação. Além de uma gestão urbana que responda às necessidades socioeconômicas da população de maneira eficiente.

Como classificar as smart cities?

Segundo o indicador Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, nove pontos devem ser observados na classificação do nível de inteligência de uma cidade. São eles:

  • governança
  • administração pública
  • planejamento urbano
  • tecnologia
  • meio ambiente
  • conexões internacionais
  • coesão social
  • capital humano
  • economia

Já a Fundação Getúlio Vargas (FGV) considera que uma smart city deve crescer priorizando conectividade, integração, economia, criatividade, mobilidade, inteligência, sustentabilidade, eficiência, interatividade, planejamento, gestão, tecnologia, acessibilidade, inovação interatividade e qualidade de vida.

Exemplos mundiais

Cidades como Songdo (Coreia do Sul), Copenhague (Dinamarca) e Barcelona (Espanha) vêm investindo em soluções tecnológicas para melhorar a infraestrutura, aumentando o bem-estar da população. Ao todo, estima-se que mais da metade das cidades europeias com mais de 100 mil habitantes possuem agenda para se transformarem em smart cities em curto espaço de tempo. Essa busca por soluções tecnológicas deve movimentar, em todo o mundo, mais de US$ 400 bilhões em 2020. 

Smart cities e o uso de energias sustentáveis

Entre mobilidade urbana, iluminação pública, gestão de resíduos, melhoria da rede de abastecimento de água e de esgoto, um dos grandes desafios das cidades atualmente é a geração e consumo sustentável de energia elétrica.

Nesse sentido, os investimentos em sistemas de geração de energia solar e em tecnologias que reduzam o consumo, têm papel determinante na garantia do gerenciamento e da distribuição correta da energia, pois serão necessárias redes de transmissão mais rápidas e eficientes, unidades de produção descentralizadas e maior cuidado com o meio ambiente. Por isso o uso de energias renováveis deve ser priorizado.

O que é geração de energia solar compartilhada? Saiba se você pode utilizar essa modalidade

Com o aumento exponencial da população mundial, a demanda por energia chegará a níveis nunca antes atingidos. A crise energética, que já é uma realidade, será ainda maior, colocando em risco o abastecimento mundial de energia. Contra isso, a geração descentralizada é uma excelente solução: a instalação de usinas solares próximas a áreas de maior consumo faz com que a perda energética seja reduzida, assim como os gastos com a produção.

Outra grande vantagem da energia solar, que faz com que essa modalidade seja a mais indicada para as smart cities é o fato de que para produzir energia equivalente à de uma hidrelétrica, utiliza área bem menor e não há necessidade de desmatamento e alagamento, nem de desocupação da população do entorno. Com isso, há ganhos ambientais e econômicos, além dos benefícios em qualidade de vida.

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