Setor de energia solar teve crescimento expressivo em 2023 

O país bateu recorde de expansão em energia renovável em 2023. O setor de energia solar ultrapassou a capacidade de produção das usinas eólicas e se tornou a segunda maior fonte do país, terminando o ano atrás apenas das hidrelétricas. A informação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). 

Veja como se deu esse crescimento e as expectativas para 2024.

O crescimento do setor de energia solar em 2023

Em 2023, o Brasil apresentou o maior aumento de geração solar de toda a série histórica já registrada. Na prática, a marca chegou a 36 gigawatts de capacidade instalada de fonte solar fotovoltaica, o que faz deste ano um dos melhores no desenvolvimento do setor. O aumento representa 10,6 gigawatts, já que, no início de 2023, esse número estava em 25,4 gigawatts. 

No ano anterior, em 2022, também houve acréscimo, mas bem menos intenso – de apenas 2,5 gigawatts. Atualmente, as fontes renováveis compreendem 83,79% de toda a matriz elétrica do Brasil, uma referência internacional em energia limpa.

Do total da potência adicionada em 2023, cerca de 70% veio de telhados, fachadas e dos pequenos sistemas solares de geração própria de pessoas físicas, pequenos negócios, produtores rurais e gestores públicos. Os outros 30% vieram de usinas solares de grande porte que costumam ser resultado de grandes investidores corporativos nacionais e internacionais. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), divulgados pela Absolar. 

O setor de energia solar não só diversifica o suprimento de eletricidade e reduz a pressão sobre os recursos hídricos, como também contribui para o processo de transição energética do país. Desde 2012, as usinas já atraíram investimentos de R$ 170 bilhões, gerando cerca de R$ 47,9 bilhões em arrecadação fiscal e levando à geração de um milhão de empregos. Além disso, o setor de energia solar também conseguiu evitar a emissão de 42,8 milhões de toneladas de CO2.

Tendência do setor de energia solar para 2024 

O setor de energia solar tende a continuar crescendo no Brasil. Para 2024, a Absolar projeta um acréscimo de 9,4 gigawatts à rede fotovoltaica e, caso isso se concretize, a operação com fonte solar irá subir para 45,5 gigawatts até o fim do ano. 

E quem deve liderar esse crescimento é o investimento dos próprios consumidores. No caso, a instalação de sistemas de pequeno e médio porte em telhados, pequenos terrenos, pequenos negócios e propriedades rurais – a chamada geração própria. Gestores públicos também estão se movimentando para a importância do setor e providenciando a instalação de energia solar em escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, parques, bibliotecas e museus. 

O Tribunal de Contas de Santa Catarina (TCE) é um exemplo dessa tendência em crescimento nos órgãos públicos. Com projeto da Quantum Engenharia, a instituição instalou 284 painéis solares que possuem uma capacidade total de 146 KWp, o que gerou uma economia financeira de R$ 52 mil por ano.

Além do TCE, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) também investiu em energia verde com participação direta da Quantum. A instituição construiu a primeira usina de hidrogênio verde do Estado, com painéis solares não apenas no telhado, mas também nas paredes e fachadas do prédio, o que triplicou a produção de energia solar. O hidrogênio verde é uma substância produzida a partir de energia limpa, sem emissões de CO2 conhecido como combustível do futuro. O investimento é resultado da parceria entre o governo brasileiro e o governo alemão e tem foco na descarbonização da Amazônia e no avanço da energia limpa. 

As vantagens de investir em energia solar

A energia solar é uma fonte alternativa, renovável e sustentável que provém da radiação eletromagnética (luz e calor) emitida pelo sol. Ela pode ser utilizada a partir de diferentes meios, como aquecedores solares, usinas termossolares e painéis fotovoltaicos.

Além de ser uma fonte sustentável, a energia solar também é uma das opções mais econômicas do mercado. Ela pode reduzir a conta de luz em até 90%, fazendo com que o investimento feito no sistema solar consiga ser recuperado de quatro a cinco anos. A durabilidade das placas também é extensa, podendo ultrapassar 25 anos. 

A experiência do Aeroporto Regional de Maringá, no Paraná, demonstra exatamente essas vantagens. O terminal recebeu uma usina fotovoltaica instalada pela Quantum que levou à redução de 95% dos custos com energia elétrica. Em valores, isso representa uma economia de R$ 1 milhão por ano.

A Quantum está comprometida com a promoção da energia solar e mobilidade sustentável em todo o país. E você, pensa em investir em um futuro mais limpo e econômico em 2024?