O que é e para que serve uma usina solar fotovoltaica?

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 24.02.21

Uma usina solar fotovoltaica, também chamada de parque solar ou central fotovoltaica, é um sistema projetado para transformar em energia elétrica as radiações eletromagnéticas emitidas pelo sol. Trata-se, portanto, de um dos meios mais eficazes de obter energia ecológica sem gerar poluição e sem causar danos ao meio ambiente.

O sol produz grande quantidade de energia em forma de luz e calor, que pode ser utilizada para produzir eletricidade. Em uma usina solar fotovoltaica, a captação dessa energia é feita por meio dos painéis solares. Esses painéis solares produzem energia elétrica em corrente contínua e, por meio de um inversor solar, fazem a conversão em corrente alternada, que é a energia consumida pela população. 

Quando a conversão acontece, essa energia produzida pode ser transmitida pelas redes de transmissão de energia. Os transformadores entram em ação neste momento, elevando a energia convertida até a tensão suficiente para transmiti-la pelas linhas de alta tensão. A eletricidade produzida é, então, transmitida pelas redes de transmissão de energia e distribuída para uso.

São muitas as vantagens da usina solar fotovoltaica. A primeira delas é sentida no bolso: devido ao reaproveitamento da luz solar, elas proporcionam redução de cerca de 90% na conta de energia elétrica. Mas não é só isso. O sistema também gera energia limpa e sustentável, sem desperdícios e sem a necessidade de emitir gases poluentes típicos de outras fontes de energia. Com isso, não provoca grande impacto ao ambiente, por exemplo.

Além disso, ainda possuem uma vida útil estimada em 25 anos, que acaba compensando os altos investimentos iniciais. Ou seja: uma usina solar fotovoltaica é capaz de alimentar um determinado local (ou diferentes locais, no caso de residências) por quase três décadas. Em alguns casos, o retorno financeiro pode se dar em cinco anos, considerando as tarifas elétricas.

A usina solar fotovoltaica em prédios públicos

Cada vez mais, a usina solar fotovoltaica vem se tornando uma interessante aposta para a Administração Pública que está sempre na busca de eficiência e controle de gastos. Essa tendência é ainda mais presente no Brasil, uma vez que o país possui alta incidência de raios solares e um terreno fértil para o uso e instalação desse sistema. 

Assim, de olho nessa alternativa, centenas de órgãos públicos já se beneficiam da energia solar fotovoltaica em suas instalações e também para os habitantes de suas cidades. O município de Tacaratú, em Pernambuco, por exemplo, sedia, desde 2015, o primeiro parque híbrido de energia renovável em operação no país. Um sistema é considerado hídrido quando une a geração de energia solar e eólica em um mesmo local, garantindo uma complementaridade das diferentes fontes e otimizando a produção de energia total da usina. O resultado desse empreendimento – o Complexo Fontes – é o abastecimento de 250 mil residências da região.

O complexo é formado por duas usinas fotovoltaicas com potência instalada de 11 megawatts e um parque eólico de 80 megawatts. Juntos, eles geram 340 gigawatt-hora por ano, volume suficiente para abastecer todas as residências do papel. 

A região de Pernambuco possui um longo período do ano com a presença do sol durante o dia (e, portanto, um alto nível de irradiação) e forte incidência de ventos à noite. Tais condições permitem um cenário ideal para a implantação de uma usina solar fotovoltaica.

STJ também terá energia sustentável

Outro órgão público que se encaminha para a mesma economia nos gastos e energia mais sustentável é o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. A obra da usina que abastecerá o STJ deve ser finalizada em setembro de 2021 e o órgão já firmou um contrato de 16 anos para manutenção do sistema. Quando entrar em operação, o sistema evitará emissão de 92,7 milhões de quilos de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases que geram o efeito estufa.

A usina solar fotovoltaica que atenderá as necessidades do STJ está sendo construída no formato de locação de Sistema de Geração Distribuída (SGD). A modalidade de locação costuma ser uma boa opção para empresas e órgãos públicos, já que os isenta de arcar com as despesas do investimento para construção do parque solar e também com as despesas de manutenção, que demandam alto investimento em recursos humanos e equipamentos. Em vez disso, elas alugam a energia gerada e pagam pelo que for consumido.

Esta obra, assim como também a usina que atende os moradores de Tacaratú, tem a participação da Quantum Engenharia, vencedora do processo de licitação em ambas as situações. No caso da estrutura que atenderá o STJ, a obra é feita em conjunto com a empresa Soliker Energia S.A., sediada em Brasília, com quem firmou um consórcio antes de vencer o pregão eletrônico do tipo menor preço.

A Quantum Engenharia, que está há 30 anos no mercado, se tornou referência em usina solar fotovoltaica para produção de energia renovável no Brasil, nos últimos anos.

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