Para chegar até nossas casas e empresas, a energia elétrica percorre um sistema de transmissão começa nas usinas e passa por subestações, onde equipamentos (transformadores) equilibram (aumentam ou diminuem) a diminuição da tensão elétrica. Ao ser elevada, evita-se a perda excessiva de energia na distribuição; já, para a energia ser utilizada pelos consumidores, a tensão é rebaixada.
As subestações formam um sistema de proteção, controle, transmissão e distribuição de energia de alta potência da fonte geradora até a unidade consumidora. Além disso, podem transformar e armazenar a tensão gerada, fazendo o papel de pontos de entrega para atender às demandas. Além das grandes subestações fixas, existe a possibilidade de instalar essas unidades em outros espaços públicos ou privados.
Por regularem a distribuição de energia, são, em geral, utilizadas em obras importantes e de grande porte, como indústrias, universidades, locais de eventos e até na manutenção de energia elétrica da concessionária local, evitando prejuízos. Em hospitais, por exemplo, uma subestação pode salvar vidas.
COMO FUNCIONAM AS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA?
Os geradores das usinas fornecem tensões entre 220V até 480V às subestações, e, para que o fornecimento de energia elétrica seja o ideal, ela passa por transformadores elevadores, responsáveis por elevar a tensão no início da transmissão (saindo da subestação). Assim, evitam-se grandes perdas de energia durante o percurso através dos cabos até a unidade consumidora. No entanto, as altas tensões não podem ser utilizadas nas residências, desse modo, é preciso que a energia passe pelo transformador rebaixador para se tornar adequada para o consumo.
A QUANTUM ENGENHARIA PARTICIPOU DA CONSTRUÇÃO DE SUBESTAÇÕES DE ENERGIA (SE) NO PAÍS
SE Maravilha (Santa Catarina)
A Subestação Maravilha opera com tensões de 138 e 23 kV. Entre montagem e instalação dos equipamentos de telecomunicações, incluindo todo fornecimento de materiais e máquinas necessários para execução da obra, o serviço da Quantum Engenharia contemplou:
– Projetos executivos (civil, elétrico e eletromecânico);
– Execução de 2.910,18 m³ de terraplenagem;
– Três mil metros de malha de aterramento;
– 338 metros de execução de acesso;
– 228 metros de drenagem;
– Escavações;
– Fornecimento e compactação de aterro;
– Limpeza do terreno (bota fora);
– Construção de 265 metros do muro de concreto;
– Execução de 63,50 m² da casa de comando;
– Fundações e bases de equipamentos de 138 e 23 kV, 103 m de canaletas;
– Montagem das estruturas de concreto;
– Montagem dos barramentos 138 e 23kV;
– Montagem e instalação dos equipamentos de 138 e 23 kV;
– Instalação de um transformadores de potência 20/26 MVA – 138/23kV.
SE Camboriú (Santa Catarina)
A Quantum Engenharia participou da reforma e ampliação da Subestação Camboriú com o desmonte progressivo do pátio de 69 kV e repotencialização para 138 kV através da instalação de novas estruturas e equipamentos (incluindo quatro módulos híbridos de manobra 138 kV e três transformadores de 138 kV/13,8 kV com 20/26 MVA cada).
A escolha por módulos híbridos se deu em função do melhor aproveitamento do espaço. Esses módulos incluem todas as funções de um bay completo de alta tensão em um único módulo. O design híbrido faz uso de barramentos tradicionais isolados a ar para se conectar com outros equipamentos na subestação enquanto combina as seguintes funções em um invólucro isolado a gás: disjuntor, seccionadores com chaves de aterramento, transformadores potencial, transformadores de corrente e opções de chave rápida de aterramento.
A EMPRESA PARTICIPA TAMBÉM DA CONSTRUÇÃO DAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA DO MAIOR PARQUE EÓLICO DA AMÉRICA DO SUL
SE Lagoa dos Ventos (Piauí)
Localizado nos municípios de Lagoa do Barro, Queimada Nova e Dom Inocêncio, no Estado do Piauí, o Parque Lagoa dos Ventos conta com 716 MW de capacidade instalada total, gerada por 230 turbinas eólicas.
A Quantum Engenharia é responsável pela construção das duas subestações transformadoras de energia do projeto (34,5 / 138 /500 kV – 788 MVA e 34,5 / 138 kV – 278 MVA), bem como pela expansão do bay de conexão (500 kV) na subestação em São João do Piauí, de propriedade da CHESF.