Você já ouviu falar em transição energética? Este é um conceito que envolve mudanças não só na geração de energia, mas também no consumo e no reaproveitamento da mesma. Principalmente na substituição de fontes finitas e prejudiciais ao meio ambiente, como os combustíveis fósseis, por fontes renováveis, como a solar, biogás e eólica.
Só que não para por aí. A mudança estrutural que a transição energética propõe também estende o seu olhar para a necessidade de aprimoramentos sociais, econômicos, políticos e culturais. Da mesma forma que ambientais, em questões como a gestão de resíduos e demais meios que ajudem na redução da emissão de carbono e sua consequente influência nas mudanças climáticas.
Mas engana-se quem pensa que a geração de energia a partir de fontes renováveis é o que garante uma transição energética. O processo como um todo compreende também a produção de estruturas para promover mobilidade elétrica, por exemplo. Além do armazenamento efetivo da energia e do desenvolvimento de tecnologias em prol da eficiência energética.
E tudo isso traz benefícios que ultrapassam questões ambientais. A mudança de paradigma proposto pela transição energética representa também uma grande oportunidade em termos de bem-estar socioeconômico. Principalmente com o aumento de empregos e o desenvolvimento social das comunidades envolvidas, ao aprimorar as estrutura e organizações urbanas em prol de uma maior qualidade de vida.
Movimentos para que isso aconteça
Não é novidade para ninguém que o mundo está a um passo de entrar em um colapso climático. De acordo com o último relatório divulgado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a temperatura média do planeta subiu 1,1 grau desde a segunda metade do século 19. Reflexo direto do advento da Revolução Industrial. E os sintomas já estão sendo sentidos na prática, com cada vez mais recorrência. Como é o caso do aquecimento global, com ondas de calor sem precedentes, inundações históricas e maior ocorrência de incêndios florestais.
Mas a notícia boa é que o mundo está despertando para essa urgência em políticas públicas eficientes. E para que isso dê certo, é preciso mudar o modo como nos relacionamos com a natureza. Dessa forma, o primeiro passo está em declarar que é insustentável, sob todos os aspectos, continuar consumindo recursos naturais na velocidade atual. Além da necessidade do investimento em tecnologia sustentável.
De acordo com o novo relatório publicado pela empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF), o investimento global na transição energética totalizou o recorde de US$ 755 bilhões em 2021. Além disso, o estudo destaca que para alcançar os objetivos de neutralidade de carbono, os investimentos precisam triplicar até 2025. Chegando na casa dos US$ 2 trilhões. E, depois disso, ainda teriam que dobrar até 2030, superando a marca de US$ 4 trilhões.
Por aqui
Já no Brasil, o cenário se apresenta promissor, visto que a universalização da energia está bem avançada e o seu sistema energético é majoritariamente renovável. Além disso, com localização geográfica privilegiada, o país possui um potencial de desenvolvimento da transição energética muito maior que em outros continentes.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a geração solar distribuída teve um crescimento médio de 231% ao ano no Brasil. Cerca de R$ 19,4 bilhões em investimentos, desde 2012.
Outros fatores que fazem com que o sistema ganhe mais espaço por aqui são os aumentos recorrentes na conta de energia e os impactos socioambientais causados por fontes não renováveis.
A Quantum nesse contexto
A Quantum consolida sua imagem por meio de importantes empreendimentos e parcerias com empresas líderes mundiais. Principalmente através do desenvolvimento de soluções completas em energia.
Dessa forma, atendendo à demanda do mercado, voltou-se para o setor de energia renovável com a criação da Quantum Solar. E, com ela, fomenta a matriz energética do país, apresentando os recursos adequados para os mais variados projetos.
São trabalhos de micro e minigeração fotovoltaica para comércio e indústria, com capacidade de geração de 1 kW a 1 MW, bem como de usinas de maior porte. Saiba mais sobre os nossos projetos aqui!