Novos rumos para energia solar no Brasil

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 18.05.15

Novas necessidades apontam novos caminhos para o mercado de energia limpa e renovável no Brasil.

Recentemente, aconteceu em Brasília o primeiro encontro da Plataforma Cenários Energéticos (PCE), formada por quatro instituições – Greenpeace, COPPE/UFRJ, Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina e Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) -, cuja proposta era discutir o futuro da energia no Brasil. Como representante do Greenpeace, entidade defensora do uso da energia solar, Ricardo Baitelo defendeu “Apesar das diferenças entre as projeções, fica claro que o futuro do país depende do desenvolvimento e expansão da energia solar”.

A atual crise energética que atravessamos impõe uma urgente mudança de postura em relação ao uso da energia, é imprescindível pensar em soluções como a utilização de fontes renováveis, a energia solar, por exemplo. Pensando nisso, o governo brasileiro pretende lançar um pacote de incentivos até julho deste ano, a fim de facilitar a instalação de sistemas residenciais de captação e de geração de energia. O pacote deve trazer facilidades no financiamento e isenção de ICMS sobre o excedente devolvido às distribuidoras (o que já foi autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária para os estados de São Paulo, Goiás e Pernambuco).

Com essas medidas, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que o Brasil tenha, até 2024, 700 mil residências com geração de energia solar. O Greenpeace é ainda mais otimista. De acordo com a organização, se levarmos em consideração apenas a matriz elétrica, é possível ter mais de 90% de energia limpa abastecendo o País em 2050. “O Brasil tem recursos naturais de sobra para se tornar uma potência energética limpa. Ao contrário do que acontecia no passado, as energias renováveis – em especial a solar fotovoltaica e eólica […] utilizam recursos locais e criam mais empregos”, afirma Sven Teske, diretor de energias renováveis do Greenpeace Internacional.

Fontes: Greenpeace Brasil/ Reuters Brasil

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