Tipos de Iluminação Pública

Como era a iluminação do Brasil antigamente

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 28.11.22

A evolução da iluminação pública do Brasil acompanhou o desenvolvimento social e econômico da população. Assim como influenciou vários aspectos das cidades, como o aumento do turismo, nas vendas do comércio e na sensação de segurança. Locais mais iluminados favorecem a vida noturna. 

A iluminação à noite sempre teve como função primordial a proteção da vida. Desse modo, se na pré-história ela era importante para avistar predadores, hoje serve para garantir a segurança pública das nossas cidades. Além, é claro, de valorizar e destacar prédios históricos, monumentos e bustos em espaços públicos. 

Evolução e Impacto da Iluminação no Brasil

Até o século XVIII, a luz era utilizada de forma privada. Sendo assim, não existia conceito de iluminação pública. Os lampiões e lamparinas eram usados de forma fixa nas casas ou de maneira portátil quando alguém saía. Dessa forma, as ruas à noite eram ambientes escuros e perigosos.

O primeiro registro de luz em vias públicas no Brasil foi em 1794, no Rio de Janeiro. As ruas da cidade eram repletas de luminárias mantidas com óleos vegetais e de animais, que eram acesas diariamente. 

Já a luz elétrica veio em 1883, depois que Thomas Edison apresentou ao mundo a lâmpada incandescente em 1879. E a primeira cidade a receber luz elétrica nas ruas foi Campos dos Goytacazes, maior município do interior do Rio de Janeiro. 

Isso ocorreu pelo fato da cidade ter recebido uma usina termelétrica. Aliás, foi o primeiro município a inaugurar o serviço de iluminação pública em toda a América Latina. Sendo que este foi o primeiro passo para compor o sistema de iluminação que temos na atualidade. 

Dessa forma, é importante ressaltar que a energia elétrica e a iluminação pública com lâmpadas incandescentes contribuíram para o desenvolvimento da industrialização do Brasil. Principalmente se levarmos em conta que a implementação destas foi importante para a ampliação de turnos nas fábricas, a oferta de entretenimento e o crescimento das metrópoles.

A era do LED na Iluminação do Brasil

A iluminação pública foi mantida por lâmpadas incandescentes, até a década de 1960 e, em menor escala, as fluorescentes. Mais tarde, foram substituídas pelas luminárias de descarga de alta pressão, as quais a luz é gerada pela passagem de corrente elétrica através de um gás ou mistura com vapores.

Primeiro vieram as luminárias que funcionavam à base de vapor de mercúrio, em 1930. Depois, chegaram as de vapor de sódio e vapor metálico, no final do último milênio. Um dos problemas desses dispositivos é que os gases utilizados se tratam de metais pesados, altamente prejudiciais ao meio ambiente.

Foi só a partir dos anos 2000 que as luminárias em LED começaram a ganhar espaço nas ruas das cidades e hoje já são extremamente populares. Muitos municípios vêm investindo em uma série de obras para modernização do parque de iluminação e a utilização de lâmpadas LED é uma característica iminente dessa evolução. Principalmente pela sua durabilidade e características sustentáveis, uma vez que sua tecnologia é atóxica.  

Um grande diferencial do LED é a sua eficiência energética. O modelo proporciona, em média, 50% de economia no consumo de energia, mais conforto e melhor percepção visual devido à emissão de luz branca e boa reprodução de cores. 

Em tempos de aumento na conta de luz e da necessidade do uso racional dos recursos naturais, falar em eficiência energética se torna algo urgente. Sendo que, este conceito defende o uso da menor quantidade possível de energia: eletricidade, gás e diesel, para conseguir a satisfação de todas as necessidades de luz, calor, frio e comodidade em geral. 

Iluminação e Telegestão

Você já deve ter ouvido falar que o uso do LED é a porta de entrada para o conceito de cidades inteligentes. Ou seja, é  através destes dispositivos que conseguimos implementar a telegestão na iluminação pública. Tecnologia que permite, principalmente, detectar e resolver falhas de forma mais ágil e eficaz.

Mas não para por aí. O sistema de rede em malha de cada poste permite conectar todo o espaço urbano e assim levar soluções de IoT a outros serviços públicos. Entre eles transporte coletivo, distribuição de energia, água e telefonia. Junto a isso possibilita integrar e transmitir dados em tempo real a diversos órgãos públicos, a exemplo de bombeiros, hospitais, defesa civil e polícia. 

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