Alemanha, Itália, Espanha, Japão e China respondem por 80% da geração de energia elétrica solar mundial. Pelas vantagens e benefícios, principalmente econômicos, que essa forma de geração de energia oferece, diversos países em desenvolvimento vêm investindo no setor de energia solar, concentrando esforços especialmente na construção de casas populares com miniusinas fotovoltaicas. O Brasil é um dos países com maior incidência de raios solares do mundo, porém está longe figurar entre os que mais exploram essa energia limpa e renovável.
Resolver os problemas do setor elétrico brasileiro se tornou mais urgente pela constante oscilação do volume de chuva dos últimos anos. A crise hídrica é uma realidade, e o racionamento já assolou alguns estados do País, gerando o acionamento das termelétricas, o que encarece os custos da energia e aumentam a emissão de dióxido de carbono – em 2014, as termelétricas liberaram na atmosfera cerca de 70 bilhões de toneladas de CO2. A Empresa de Estudos Energéticos do Ministério de Minas e Energia estimou que todo consumo de energia elétrica de 2011 poderia ter sido gerado por 2400 km2 de painéis fotovoltaicos.
Mesmo distante do ideal de exploração da energia solar, essa situação está sendo alterada graças a esforços conjuntos do governo e da iniciativa privada. Entre eles:
Resoluções normativas da Aneel permitem que projetos fotovoltaicos de até 30 MW tenham desconto de 80%nas Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão e Distribuição (TUST e TUSD) pelos dez primeiros anos de operação.
Leilões de energia são realizados com certa periodicidade, permitindo que empresas explorem a energia, gerando empregos e renda.
Aprovação pelo Senado da PLC 21/2015 que reduz a carga tributária para a internalização de insumos e máquinas utilizadas na fabricação de sistemas de energia solar fotovoltaica. (Leia mais aqui!)
Construção, pela Quantum, da maior usina solar do País, em Tacaratu (PE), que vai abastecer aquele estado. (Saiba mais aqui!)
Fonte: WWF Brasil – Fundo Mundial para Natureza