Ao completar 25 anos, a Quantum está voltada para um futuro que prevê a sustentabilidade do planeta com a utilização de energia limpa. Os projetos voltados para energia solar e eólica já representam 10% do faturamento da empresa e chegarão a 30% até 2017. A empresa entrou no mercado de energia eólica há dois anos, com a construção de parques eólicos na Praia do Hermenegildo e em Chuí (RS).
O Rio Grande do Sul é o segundo estado que mais explora a energia eólica no País (são 51 parques, e outros em construção), atrás apenas do Rio Grande do Norte (com 79 parques), e seguido pelo Ceará (que possui 44). Santa Catarina apresenta um mercado em expansão. São 15 parques – principalmente em Água Doce, Bom Jesus da Serra e Tubarão – que, juntos, produzem 206.499 KW de energia.
O governo catarinense, através do Programa Energia + Limpa, assinado em junho deste ano, pretende investir R$5 bilhões no setor energético, impulsionando o crescimento de usinas de fontes limpas, entre elas, a solar e a eólica. Um parceiro importante do governo é o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), que oferecerá créditos para projetos de eficiência energética e energias renováveis, além de disponibilizar R$60 milhões de recursos próprios para projetos nos três estados do Sul.
O estado de Santa Catarina, principalmente a região sul, possui grande incidência de ventos e geografia favorável, e os esforços do governo são voltados para diminuir os entraves burocráticos e ambientais, facilitando as pesquisa de viabilidade e o financiamento – além da isenção de alguns tributos – para a instalação de unidades geradoras movidas pela força dos ventos. Somado a isso, algumas empresas catarinenses participarão do leilão de energias, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em novembro, com a intenção de ganharem o direito de construir um parque eólico em Laguna até 2017.