Como calcular a quantidade de painéis solares

Como calcular a quantidade de painéis solares?

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 29.06.22

A definição de Energia Solar está diretamente relacionada à energia fotovoltaica. Tecnologia que utiliza a luz do Sol como fonte de energia para gerar eletricidade e, portanto, possui a vantagem de ser uma energia limpa. Mas você já parou para pensar como calcular a quantidade de painéis solares necessários para abastecer uma casa, por exemplo? 

De acordo com especialistas no assunto, o tamanho do sistema e a quantidade de painéis solares necessários pode variar de acordo com o consumo do imóvel. Além, é claro, da incidência dos raios solares. Sendo que estes detalhes fazem parte do dimensionamento de energia solar. Ou seja, um estudo técnico do local escolhido para instalar o sistema fotovoltaico. 

Outro aspecto fundamental a ser considerado para calcular a quantidade de painéis solares é a região onde o equipamento ficará instalado. Ainda mais que, no Brasil temos muitas variações na disponibilidade diária de luz do sol conforme a região e a estação do ano. 

Para dar conta da mesma demanda, na região Sul, conhecida por ter invernos mais rigorosos, os projetos solares utilizam mais painéis que no Nordeste, por exemplo. Sendo assim, em Santa Catarina a média seria de oito painéis solares, ocupando cerca de 22 m², para atender o consumo de 300 kWh por mês. Enquanto que na Bahia, para suprir a mesma demanda, seriam necessários seis módulos solares, ocupando em torno de 16 m².

A mesma lógica serve para projetos maiores. No caso de um comércio, com consumo médio de 800 kWh ao mês, em condições favoráveis, seriam necessários 20 módulos fotovoltaicos para compor um painel eficiente. 

Entenda como calcular a quantidade de painéis solares

O primeiro passo para a realização dos cálculos de energia solar é basicamente analisar informações como: local, o sistema e equipamentos escolhidos.  

Além disso, é preciso levar em conta fatores como potência, tensão, número de horas de utilização e média do consumo de energia. Sem esquecer da média de radiação solar local e potência do painel solar. 

Com esses dados em mão, uma das saídas para calcular a quantidade de painéis solares é resolver a fórmula: Energia = potência do módulo solar x tempo x (rendimento). O resultado, multiplicado por 30, mostra a geração de energia em um mês.

Vale lembrar que, no Brasil, para garantir o melhor desempenho, o ideal é que os painéis solares fiquem voltados para o norte geográfico. E a inclinação siga a mesma tendência do local escolhido para a instalação.

Benefícios da utilização das placas solares fotovoltaicas

  • Preservação do meio ambiente diante da redução do uso das fontes convencionais (energia hidráulica, gás natural, carvão mineral, derivados do petróleo, energia nuclear);
  • Redução nas emissões de gases que geram o efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2);
  • A energia fotovoltaica também contribui para a diminuição da poluição sonora. Seu funcionamento é silencioso e discreto, evitando a produção de ruídos desagradáveis;
  • Redução de até 90% nas contas de energia elétrica;
  • PayBack (retorno no investimento) médio de cinco anos, sendo o sistema projetado para gerar energia por 25 anos ou mais;
  • Esse tipo de sistema de geração de energia também não requer um cuidado de manutenção exaustivo. Seria basicamente limpeza e serviços preventivos, duas a três vezes ao ano. 

Você conhece os tipos de geração de energia solar?

On-grid: São os mais populares e têm conexão direta com a rede elétrica. Dessa maneira, qualquer excedente de energia é enviado à distribuidora e o proprietário do imóvel ganha um desconto em sua conta. Sendo que o mesmo acontece quando a geração solar não for suficiente. A concessionária fornece o restante. Sua principal vantagem é a liberdade e a segurança que esse modelo proporciona.

Off-grid: Neste modelo não temos conexão com a rede elétrica. Ou seja, todo o excedente gerado pelas placas fotovoltaicas tem que ficar armazenado em baterias, que serão responsáveis por alimentar o sistema nos momentos em que a produção está mais baixa. Como, por exemplo, dias chuvosos, nublado ou durante à noite. 

Híbridos: Este sistema é a junção dos dois modelos citados acima, por isso oferece ainda mais independência para o usuário. Ele permite que um sistema de geração solar conectado à rede elétrica, seja integrado a outro com sistema de armazenamento de energia. E, dessa forma, ele é capaz de suprir eventuais falhas na rede de energia e pode ser utilizado até mesmo durante a noite. Além disso, esses sistemas são capazes de reduzir a conta de luz ainda mais, uma vez que a rede elétrica é usada menos vezes.

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