Painéis solares integrados à construção: inovação em energia solar

Avatar Quantum EngenhariaPor Quantum Engenharia | 25.10.17

Se os esforços governamentais para a popularização e para facilitar o acesso à energia solar fotovoltaica são crescentes e constantes, a iniciativa privada não fica atrás: são inúmeras as pesquisas e muitas empresas vêm investindo nelas para que os resultados venham mais rapidamente. Se há pouco tempo – menos de cinco anos –, era caro  adquirir placas fotovoltaicas residenciais, hoje, com a redução dos custos, as facilidades de pagamento e as linhas de crédito para a aquisição de equipamentos e instalação, muitas pessoas optam por essa modalidade de geração de energia em suas casas ou empresas. Mas a inovação não para por aí!

Entre carregadores de gadgets, veículos automotores – de scooter a ônibus –, e até estradas, como as projetadas pela Solar Roadways, as soluções em placas fotovoltaicas são muitas e invadem nosso dia a dia, trazendo economia e sustentabilidade. Entre os setores que mais investem em energia solar fotovoltaica, o maior é, sem dúvida, o da construção civil. A construção com painéis solares integrados (BIPV – Building-Integrated Photovoltaics) é uma dessas inovações que já virou tendência mundial e pode ser utilizada tanto em construções modernas, como a Umwelt Arena, em Spreitenbach, Suíça – que produz anualmente 540.000 kWh em uma área de módulo solar de 5.300m2 –, quanto, devido à variedade de formas, tamanhos e cores, em prédios tradicionais, como a Gare de Perpignan, Paris, França, uma charmosa estação ferroviária de 1858.

 

PAINÉIS SOLARES INTEGRADOS: TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE EM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Muito além dos os painéis fotovoltaicos rígidos instalados no telhado ou em estruturas metálicas de casas e edifícios, o sistema de painéis solares integrados à construção (BIPV) traz uma opção mais versátil e eficiente de captação de energia solar. O BIPV é ao mesmo tempo material de construção, pois compõe a estrutura da edificação, como uma parede ou um telhado – substituindo tijolos e telhas –, que, não somente capta a radiação do Sol para transformá-la em energia elétrica, como oferece proteção e isolamento térmico e acústico, gerando economia com vidros e aparelhos de ar-condicionado.

Como já dissemos, os módulos podem ser instalados em praticamente qualquer edifício, mesmo os mais antigos e clássicos, pois são muito mais versáteis que as placas convencionais, permitindo projetos inovadores e que não interferem nas fachadas ou se adaptam a elas sem causar estranhamento.

Geralmente, são utilizados módulos transparentes em silício amorfo (também conhecido como “filme fino”, maleável) ou cristalino (mono ou policristalino), ou células solares orgânicas (OPV), mas, além de diferentes níveis de transparência, já há no mercado opções coloridas, em diversos tamanhos e graus de maleabilidade, que podem ser instaladas em marquises, brises, claraboias, além dos já citados telhados e fachadas.

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